Ebook: Palacete Faciola
- Genre: Art // Design: Architecture
- Tags: Palacete Faciola, patrimônio histórico
- Series: Série Restauro
- Year: 2023
- Publisher: SECULT-PA
- City: Belém-PA
- Edition: 1
- Language: portuguese
- pdf
O chamado Palacete Faciola chegara ao início do século XXI como uma triste sombra do que tinha representado para a arquitetura local Considerado importante remanescente do ecletismo regional, suas coleções de arte eram memória de poucos, seu interior fora despojado das lembranças de outras épocas e, de seus personagens, criavam-se lendas e histórias.
Em mais de trinta anos de decadência e abandono, sofrera problemas estruturais, incêndios, vandalismo e roubos, mas também tivera projetos e tentativas de recuperação. Um relatório de danos e propostas de restauro foram feitos nos anos de 2009 e 2016.
O restauro do Palacete, que até a primeira década do século XX era conhecido como Palacete Silva Santos, por pertencer a um rico fazendeiro e comerciante local, Bento José da Silva Santos, recuperou não só a lembrança de seus primeiros ocupantes, mas também uma multiplicidade de memórias referentes aos pisos, azulejos e pinturas decorativas expostas após o meticuloso trabalho dos restauradores.
Pouco se sabe das autorias dessa decoração feita desde o final do século XIX, embora se conheça o gosto apurado de seus ocupantes, os Silva Santos, Bento e o filho de mesmo nome, mas principalmente Antonio d'Almeida Faciola, de quem deriva sua mais conhecida denominação: Palacete Faciola. Infelizmente dos objetos e coleçóes que existiram na casa, pelo menos até os anos 80, nada permaneceu.
Dentro da proposta de reutilização para fins de preservação do patrimônio histórico da cidade, mas igualmente no intuito de dar-lhe uso ativo e atual, o prédio principal passa a abrigar o Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC) da Secretaria de Cultura do Pará, sendo parcialmente visitável. As duas casas anexas, pela avenida Nazaré, também pertencentes às famílias Silva Santos e depois aos Faciola, tinham sido mais severamente atingidas pelas mudanças e tiveram requalificações, tendo sido adaptadas a novas funções relacionadas com a mesma Secretaria, como o Museu da Imagem e do Som (MIS).
As obras de restauro, em nossa região e para o período dessas casas — fim do século XIX e início do XX —, nem sempre são apoiadas por documentação adequada a reconstituir as fases construtivas, os desenhos arquitetônicos raramente são preservados. No caso do Palacete, foi possível reconstituir a sua trajetória a partir de dados confiáveis — aqui expostos nos diversos artigos — sobre seus ocupantes, suas características e peculiaridades arquitetônicas e artísticas.
Como é usual em obras dessa natureza, o restauro reservou muitas surpresas e indefinições, exigindo tomadas de decisão pelas equipes responsáveis. Registraram-se, nessas obras, os nomes de todos os participantes ativos, um fato que, se tivesse sido adotado nas etapas de construção anteriores, muito enriqueceria a nossa memória patrimonial.
Em mais de trinta anos de decadência e abandono, sofrera problemas estruturais, incêndios, vandalismo e roubos, mas também tivera projetos e tentativas de recuperação. Um relatório de danos e propostas de restauro foram feitos nos anos de 2009 e 2016.
O restauro do Palacete, que até a primeira década do século XX era conhecido como Palacete Silva Santos, por pertencer a um rico fazendeiro e comerciante local, Bento José da Silva Santos, recuperou não só a lembrança de seus primeiros ocupantes, mas também uma multiplicidade de memórias referentes aos pisos, azulejos e pinturas decorativas expostas após o meticuloso trabalho dos restauradores.
Pouco se sabe das autorias dessa decoração feita desde o final do século XIX, embora se conheça o gosto apurado de seus ocupantes, os Silva Santos, Bento e o filho de mesmo nome, mas principalmente Antonio d'Almeida Faciola, de quem deriva sua mais conhecida denominação: Palacete Faciola. Infelizmente dos objetos e coleçóes que existiram na casa, pelo menos até os anos 80, nada permaneceu.
Dentro da proposta de reutilização para fins de preservação do patrimônio histórico da cidade, mas igualmente no intuito de dar-lhe uso ativo e atual, o prédio principal passa a abrigar o Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC) da Secretaria de Cultura do Pará, sendo parcialmente visitável. As duas casas anexas, pela avenida Nazaré, também pertencentes às famílias Silva Santos e depois aos Faciola, tinham sido mais severamente atingidas pelas mudanças e tiveram requalificações, tendo sido adaptadas a novas funções relacionadas com a mesma Secretaria, como o Museu da Imagem e do Som (MIS).
As obras de restauro, em nossa região e para o período dessas casas — fim do século XIX e início do XX —, nem sempre são apoiadas por documentação adequada a reconstituir as fases construtivas, os desenhos arquitetônicos raramente são preservados. No caso do Palacete, foi possível reconstituir a sua trajetória a partir de dados confiáveis — aqui expostos nos diversos artigos — sobre seus ocupantes, suas características e peculiaridades arquitetônicas e artísticas.
Como é usual em obras dessa natureza, o restauro reservou muitas surpresas e indefinições, exigindo tomadas de decisão pelas equipes responsáveis. Registraram-se, nessas obras, os nomes de todos os participantes ativos, um fato que, se tivesse sido adotado nas etapas de construção anteriores, muito enriqueceria a nossa memória patrimonial.
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