Durante a infância, Elon Musk sofria muito bullying. Após ter levado uma surra especialmente violenta, precisou ficar no hospital por uma semana. As cicatrizes e os ferimentos físicos, porém, não foram nada comparados à reação de seu pai, um engenheiro delirante e carismático, mas também perverso. Apesar das tentativas de Musk de banir a figura paterna ― física e psicologicamente ― da própria vida, sua psique sofreria os impactos por muito tempo.
Ao longo da vida, o humor de Musk alternaria entre luz e trevas, severo e brincalhão, desapegado e emotivo. Desse contexto, desenvolveu uma aura que às vezes o fazia parecer quase alienígena, como se a missão para Marte fosse apenas um sonho de voltar para casa e o desejo de construir robôs humanoides, uma busca por conexão. Ao mesmo tempo, sua infância também o fez bastante humano e vulnerável, com uma tolerância perigosamente alta para o risco, uma sede de fortes emoções e um grandioso sentido de missão de salvar o planeta e nos levar para o espaço.
No início de 2022, após a SpaceX colocar trinta e um foguetes em órbita, a Tesla vender milhões de carros e Musk se tornar o homem mais rico do planeta, ele reconheceu sua compulsão por drama: “Preciso mudar minha mentalidade e sair do modo de crise, no qual estou há pelo menos 14 anos, ou possivelmente pela maior parte da minha vida”, disse.
Ao mesmo tempo que fazia essa reflexão, porém, ele estava secretamente comprando o Twitter. Embora tenha recebido a oferta de um cargo de liderança na empresa, concluiu que não seria o suficiente, pois é da sua natureza desejar o controle total. Então, após um voo até Vancouver para encontrar a ex-esposa, a cantora Grimes, e passar a noite em claro jogando videogame, ele fez uma oferta agressiva para comprar a rede social.
No decorrer dos anos, sempre que estava em um momento sombrio, Musk se lembrava dos horrores de ser agredido na infância; agora ele tinha a chance de contra-atacar.
A biografia Elon Musk chega ao Brasil pela Intrínseca, em lançamento simultâneo com os Estados Unidos. Durante dois anos, Walter Isaacson, o biógrafo mais importante da atualidade, acompanhou de perto a rotina de Musk, participando de reuniões, caminhando ao lado dele por suas fábricas e entrevistando não apenas o biografado, mas também sua família, seus amigos, colegas de trabalho e adversários. O resultado é uma obra reveladora, repleta de histórias de triunfo e incerteza, pontuadas pela mesma questão: os demônios que impulsionam Musk são aquilo que é preciso para se chegar à inovação e ao progresso?
Ao longo da vida, o humor de Musk alternaria entre luz e trevas, severo e brincalhão, desapegado e emotivo. Desse contexto, desenvolveu uma aura que às vezes o fazia parecer quase alienígena, como se a missão para Marte fosse apenas um sonho de voltar para casa e o desejo de construir robôs humanoides, uma busca por conexão. Ao mesmo tempo, sua infância também o fez bastante humano e vulnerável, com uma tolerância perigosamente alta para o risco, uma sede de fortes emoções e um grandioso sentido de missão de salvar o planeta e nos levar para o espaço.
No início de 2022, após a SpaceX colocar trinta e um foguetes em órbita, a Tesla vender milhões de carros e Musk se tornar o homem mais rico do planeta, ele reconheceu sua compulsão por drama: “Preciso mudar minha mentalidade e sair do modo de crise, no qual estou há pelo menos 14 anos, ou possivelmente pela maior parte da minha vida”, disse.
Ao mesmo tempo que fazia essa reflexão, porém, ele estava secretamente comprando o Twitter. Embora tenha recebido a oferta de um cargo de liderança na empresa, concluiu que não seria o suficiente, pois é da sua natureza desejar o controle total. Então, após um voo até Vancouver para encontrar a ex-esposa, a cantora Grimes, e passar a noite em claro jogando videogame, ele fez uma oferta agressiva para comprar a rede social.
No decorrer dos anos, sempre que estava em um momento sombrio, Musk se lembrava dos horrores de ser agredido na infância; agora ele tinha a chance de contra-atacar.
A biografia Elon Musk chega ao Brasil pela Intrínseca, em lançamento simultâneo com os Estados Unidos. Durante dois anos, Walter Isaacson, o biógrafo mais importante da atualidade, acompanhou de perto a rotina de Musk, participando de reuniões, caminhando ao lado dele por suas fábricas e entrevistando não apenas o biografado, mas também sua família, seus amigos, colegas de trabalho e adversários. O resultado é uma obra reveladora, repleta de histórias de triunfo e incerteza, pontuadas pela mesma questão: os demônios que impulsionam Musk são aquilo que é preciso para se chegar à inovação e ao progresso?
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