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Ebook: Visualizando Signos: modelos visuais para as classificações sígnicas de Charles S. Peirce
Author: Priscila Farias & João Queiroz
- Year: 2017
- Publisher: Editora Edgard Blücher Ltda.
- City: São Paulo
- Language: português
- pdf
Este livro é sobre o tratamento diagramático da teoria do signo de Peirce, mais especificamente sobre uma importante seção de sua Gramática Especulativa. Como representar, por meio de modelos geométricos, diagramáticos, gráficos ou topológicos, o padrão ou arranjo de relações que constitui a semiose (ação do signo), o signo, as classes e classificações de signos, é uma questão cujo tratamento recorrente, por especialistas na obra de Peirce, sugere a medida de sua importância. Para Ransdell (1983: 16), “podemos argumentar que uma descrição verbal do processo da semiose apela, sempre, para sua inteligibilidade, para uma esquematização gráfica”. Muitos autores propuseram diferentes “esquemas gráficos” para representar a semiose e as classificações de signos. Estes modelos podem ser considerados “construções hipotéticas usadas para entender e prever como um sistema de relações deve funcionar” (SPINKS 1991: 445). [...]
A base mais teórica deste trabalho encontra-se na Parte 1. O capítulo 1.1 apresenta os principais tópicos da teoria do sig- no necessários para a compreensão dos capítulos posteriores: as categorias peirceanas, as tricotomias e as divisões dos signos em 10, 28 e 66 classes que resultam da aplicação das categorias e tricotomias. O capítulo I.2 concentra-se no conceito de “diagrama”, onde ele é apresentado como um tipo de hipoícone. O capítulo 1.3 introduz o “programa de pesquisa” visualização de signos, para o qual discutimos uma metodologia e fornecemos exemplos de aplicação.
A parte II introduz e discute diversos modelos para as classes de signos, iniciando com uma análise dos diagramas elaborados por Peirce para as dez classes: o diagrama do “Sylla- bus” de 1903 (MS 540: 17, CP 2.264, EP 2: 296) e da carta para Lady Welby (L 463: 146, CP 8.376, EP 2: 491). O capítulo II.2 apresenta os diagramas desenvolvidos por diversos autores. A primeira seção deste capítulo exibe diversos diagramas para as 10 classes, como os de Balat (1990: 81, 85) e de Merrell (1991, 1997). A segunda seção apresenta os modelos que podem ser aplicados a diversas classificações, sugeridos por Marty (1990) e Maróstica (1992). O último capítulo da parte II indica algumas limitações dos diagramas apresentados e propõe estratégias que podem ser empregadas para a construção de novos diagramas: a utilização de cores, a incorporação de uma terceira dimensão espacial e o aproveitamento de recursos dinâmicos como movimento e interatividade.
As duas últimas seções do capítulo 2.3 mostram como algumas das estratégias discutidas nas seções anteriores podem ser empregadas na construção de diagramas. A seção II.3.4 apresenta o 10cubes, um aplicativo cujo objetivo é modelar de forma dinâmica as relações previstas nas 10 classes proposta no “Syllabus”, em 1903. Trata-se de um modelo tridimensional e interativo. A seção II.3.4.5 apresenta 3N3, um software para construção de diagramas estruturalmente equivalentes para diferentes classificações – 10, 28, 66 ou outro número de classes compatível com o modelo peirceano. Esta seção exibe alguns experimentos e avalia seus resultados.
A base mais teórica deste trabalho encontra-se na Parte 1. O capítulo 1.1 apresenta os principais tópicos da teoria do sig- no necessários para a compreensão dos capítulos posteriores: as categorias peirceanas, as tricotomias e as divisões dos signos em 10, 28 e 66 classes que resultam da aplicação das categorias e tricotomias. O capítulo I.2 concentra-se no conceito de “diagrama”, onde ele é apresentado como um tipo de hipoícone. O capítulo 1.3 introduz o “programa de pesquisa” visualização de signos, para o qual discutimos uma metodologia e fornecemos exemplos de aplicação.
A parte II introduz e discute diversos modelos para as classes de signos, iniciando com uma análise dos diagramas elaborados por Peirce para as dez classes: o diagrama do “Sylla- bus” de 1903 (MS 540: 17, CP 2.264, EP 2: 296) e da carta para Lady Welby (L 463: 146, CP 8.376, EP 2: 491). O capítulo II.2 apresenta os diagramas desenvolvidos por diversos autores. A primeira seção deste capítulo exibe diversos diagramas para as 10 classes, como os de Balat (1990: 81, 85) e de Merrell (1991, 1997). A segunda seção apresenta os modelos que podem ser aplicados a diversas classificações, sugeridos por Marty (1990) e Maróstica (1992). O último capítulo da parte II indica algumas limitações dos diagramas apresentados e propõe estratégias que podem ser empregadas para a construção de novos diagramas: a utilização de cores, a incorporação de uma terceira dimensão espacial e o aproveitamento de recursos dinâmicos como movimento e interatividade.
As duas últimas seções do capítulo 2.3 mostram como algumas das estratégias discutidas nas seções anteriores podem ser empregadas na construção de diagramas. A seção II.3.4 apresenta o 10cubes, um aplicativo cujo objetivo é modelar de forma dinâmica as relações previstas nas 10 classes proposta no “Syllabus”, em 1903. Trata-se de um modelo tridimensional e interativo. A seção II.3.4.5 apresenta 3N3, um software para construção de diagramas estruturalmente equivalentes para diferentes classificações – 10, 28, 66 ou outro número de classes compatível com o modelo peirceano. Esta seção exibe alguns experimentos e avalia seus resultados.
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