Ebook: Ser Cristão
Author: Hans Küng
- Year: 1976
- Publisher: Imago Editora
- City: Rio de Janeiro
- Edition: 1
- Language: Portuguese
- pdf
Este livro foi escrito para os que, por qualquer razão, desejem informar-se honesta e sinceramente sobre o sentido exato do cristianismo, do que vem a ser cristão.
Também foi escrito:
- Para os que não crêem, e no entanto indagam seriamente.
- Para os que já tiveram fé, mas não se sentem satisfeitos com sua descrença.
- Para os que crêem, mas se sentem inseguros na fé.
- Para os que oscilam, indecisos, entre fé e descrença.
- Para os céticos- frente às suas convicções religiosas e dúvidas na fé.
Portanto, foi escrito para cristãos e ateus, gnósticos e agnósticos, pietistas e positivistas, católicos fervorosos e tíbios, protestantes e ortodoxos.
Acaso não existem, mesmo fora das igrejas, inúmeros homens que, no fluir da vida, nas questões fundamentais, não e designam, nem satisfazem com vagos sentimentos, com preconceitos subjetivos e probabilidades aparentes?
E, hoje em dia, não há, em todas as igrejas, muita gente:
- Que não se resigna a confinar-se nos limites de uma fé infantil.
- Que espera não só a repetição de versículos da Bíblia ou algum novo catecismo confessional.
- Que não encontra mais o apoio último na Escritura (protestantes), na Tradição ( ortodoxos) ou no magistério (católicos) ?
Sem duvida, pessoas:
- Que, apesar de tudo, não pretendem um cristianismo barato, nem pensam em substituir o tradicionalismo eclesiástico com recursos de uma arte cosmética e conformista de adaptação.
- Que, ao · contrário, sem se impressionarem com coações doutrinais da Igreja para a direita, nem com alguma arbitrariedade ideológica para a esquerda, buscam o caminho da verdade total do cristianismo e do ser cristão.
Mas não é nossa intenção oferecer uma nova adaptação de algum credo tradicional, nem uma síntese dogmática com respostas prontas para todas as questões debatidas, velhas ou novas; aliás, também não se pretende fazer propaganda de algum cristianismo novo. Feliz quem for capaz de tornar ao homem moderno ainda mais compreensíveis do que o autor os tradicionais artigos da fé. Nada é desprezível que possa esclarecer mais ainda. Neste sentido todas as portas estão abertas para a verdade maior.
O que pretendemos é uma introdução objetiva e atual, sem a preocupação de converter e livre de lirica teológica, sem os requintes da escolástica e o jargão da teologia moderna: tentativa empreendida por quem está convencido da causa do cristianismo. Uma introdução:
- Ao ser-cristão: não só à doutrina cristã, mas ao ser, agir, proceder cristão.
- Só introdução: porquanto ser ou não ser cristão depende exclusivamente de cada pessoa.
- Uma introdução: não se excomunga nenhuma outra introdução, ainda que de orientação diversa; mas, em contrapartida, espera-se um pouco de tolerância.
Então o que pretende este livro que, de fato, se tornou algo assim como uma Summa da fé cristã?
Pretende ir em busca do permanente, em meio a uma transformação, que está . marcando época, na doutrina, na moral e na disciplina eclesiásticas: a saber, apontar o que é diferente nas várias religiões universais e nos humanismos modernos e, ao mesmo tempo, o que é comum às igrejas cristãs separadas. O leitor tem direito a que S!! lhe ofereça, com vistas à praxe cristã, o essencial, o distintivo do programa cristão, exato e ao mesmo tempo atual, de acordo com o mais recente estado das pesquisas, mas também compreensível:
- Qual o sentido original desse programa, ainda livre da poeira e do entulho de dois milênios.
- Qual o sentido hodierno do mesmo programa, novamente posto em foco, que pode ele dizer a cada um com vistas a uma vida bem realizada e com pleno sentido: nenhum ·outro Evangelho, a não ser o mesmo de sempre, redescoberto para o homem de hoje.
O autor escreveu estas páginas não por se julgar bom cristão, mas porque vê no ser-cristão uma causa sobremodo boa. Em si, deveria ele trabalhar até à morte numa obra de tal porte. E mesmo assim não chegaria a concluí-la cabalmente. Mas se estas páginas tiverem de reivindicar para si uma função orientadora na difícil conjuntura atual da Igreja e da sociedade - fazendo como que uma ponte para o livro sobre a infalibilidade forçosamente devem aparecer agora, e não daqui a três ou trinta anos.
Também foi escrito:
- Para os que não crêem, e no entanto indagam seriamente.
- Para os que já tiveram fé, mas não se sentem satisfeitos com sua descrença.
- Para os que crêem, mas se sentem inseguros na fé.
- Para os que oscilam, indecisos, entre fé e descrença.
- Para os céticos- frente às suas convicções religiosas e dúvidas na fé.
Portanto, foi escrito para cristãos e ateus, gnósticos e agnósticos, pietistas e positivistas, católicos fervorosos e tíbios, protestantes e ortodoxos.
Acaso não existem, mesmo fora das igrejas, inúmeros homens que, no fluir da vida, nas questões fundamentais, não e designam, nem satisfazem com vagos sentimentos, com preconceitos subjetivos e probabilidades aparentes?
E, hoje em dia, não há, em todas as igrejas, muita gente:
- Que não se resigna a confinar-se nos limites de uma fé infantil.
- Que espera não só a repetição de versículos da Bíblia ou algum novo catecismo confessional.
- Que não encontra mais o apoio último na Escritura (protestantes), na Tradição ( ortodoxos) ou no magistério (católicos) ?
Sem duvida, pessoas:
- Que, apesar de tudo, não pretendem um cristianismo barato, nem pensam em substituir o tradicionalismo eclesiástico com recursos de uma arte cosmética e conformista de adaptação.
- Que, ao · contrário, sem se impressionarem com coações doutrinais da Igreja para a direita, nem com alguma arbitrariedade ideológica para a esquerda, buscam o caminho da verdade total do cristianismo e do ser cristão.
Mas não é nossa intenção oferecer uma nova adaptação de algum credo tradicional, nem uma síntese dogmática com respostas prontas para todas as questões debatidas, velhas ou novas; aliás, também não se pretende fazer propaganda de algum cristianismo novo. Feliz quem for capaz de tornar ao homem moderno ainda mais compreensíveis do que o autor os tradicionais artigos da fé. Nada é desprezível que possa esclarecer mais ainda. Neste sentido todas as portas estão abertas para a verdade maior.
O que pretendemos é uma introdução objetiva e atual, sem a preocupação de converter e livre de lirica teológica, sem os requintes da escolástica e o jargão da teologia moderna: tentativa empreendida por quem está convencido da causa do cristianismo. Uma introdução:
- Ao ser-cristão: não só à doutrina cristã, mas ao ser, agir, proceder cristão.
- Só introdução: porquanto ser ou não ser cristão depende exclusivamente de cada pessoa.
- Uma introdução: não se excomunga nenhuma outra introdução, ainda que de orientação diversa; mas, em contrapartida, espera-se um pouco de tolerância.
Então o que pretende este livro que, de fato, se tornou algo assim como uma Summa da fé cristã?
Pretende ir em busca do permanente, em meio a uma transformação, que está . marcando época, na doutrina, na moral e na disciplina eclesiásticas: a saber, apontar o que é diferente nas várias religiões universais e nos humanismos modernos e, ao mesmo tempo, o que é comum às igrejas cristãs separadas. O leitor tem direito a que S!! lhe ofereça, com vistas à praxe cristã, o essencial, o distintivo do programa cristão, exato e ao mesmo tempo atual, de acordo com o mais recente estado das pesquisas, mas também compreensível:
- Qual o sentido original desse programa, ainda livre da poeira e do entulho de dois milênios.
- Qual o sentido hodierno do mesmo programa, novamente posto em foco, que pode ele dizer a cada um com vistas a uma vida bem realizada e com pleno sentido: nenhum ·outro Evangelho, a não ser o mesmo de sempre, redescoberto para o homem de hoje.
O autor escreveu estas páginas não por se julgar bom cristão, mas porque vê no ser-cristão uma causa sobremodo boa. Em si, deveria ele trabalhar até à morte numa obra de tal porte. E mesmo assim não chegaria a concluí-la cabalmente. Mas se estas páginas tiverem de reivindicar para si uma função orientadora na difícil conjuntura atual da Igreja e da sociedade - fazendo como que uma ponte para o livro sobre a infalibilidade forçosamente devem aparecer agora, e não daqui a três ou trinta anos.
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