Ebook: Ser e verdade
Author: Martin Heidegger
- Genre: Other Social Sciences // Philosophy
- Tags: filosofia verdade ser essência ontologia
- Series: Pensamento Humano
- Year: 2012
- Publisher: Editora Vozes
- City: Petrópolis; Bragança Paulista
- Edition: 2
- Language: Portuguese
- pdf
A filosofia é um acontecimento fundamental na história do próprio homem em si mesmo (e não de um indivíduo humano qualquer), que tem o caráter de um questionamento todo próprio, um questionamento que transforma e em que se transforma a essência do homem.
As preleções reunidas sob o título "Ser e verdade" remontam ao ano da reitoria de Martin Heidegger.
"A questão fundamental da filosofia", do semestre de verão de 1933, desenvolve a questão do ser num primeiro passo, confrontando-o com a imbricação de sintonia cristã e o pensamento lógico-matemático dos sistemas metafísicos do século XVIII (Wolff, Baumgarten). Este desenvolvimento alcança sua 'plenitude' na metafísica de Hegel como teo-lógica, na qual a lógica das essências puras compreende a verdade (o saber de si mesmo) da razão como espírito absoluto. A metafísica propriamente dita, enqunato lógica superior, aparece como o sistema da consciência absoluta de si mesmo de Deus.
"Da essência da verdade", do semestre de inverno de 1933/1934, repete a preleção do mesmo título do semestre de inverno de 1931/1932 de forma várias vezes alteradas. Essa preleção questiona o fundamneto primeiro e mais profundo da transformação histórica sofrida pela essência da verdade ao passar do desencobrimento (alétheia) para a correção (da sentença). Sem dúvida, em Platão, a ideia suprema, a ideia do bem, é aposta como fardo e jugo da luz ao ver e ao visível e, com isso, como potenciação do ser e do desencobrimento, mas enquanto o superior potenciador permanece, em sua essência, sem ser questionado em seu próprio ser. A falta de um questionamento sobre a essência do encobrimento do qual se poderá arrancar o desencoberto, leva, por fim à transofmração histórica da essência da verdade e não verdade como a história do homem.
Sem dúvida, ambas as preleções revelam uma proximidade com o jargão político do tempo; todavia, o abismo que separa a atitude do pensamento de Heidegger e a ideologia do nacional-socialismo é intransponível. Ambas as preleções poderiam ser proferidas, em sua afirmação fundamental de pura filosofia, também numa outra situação. À sintonia de Heidegger com o pathos da irrupção e revolução se contrapõe, de maneira inequívoca, a profunda advertência de que ambas se dão e realizam na base de uma visão distorcida do homem e do mundo, que corresponde ao reino das sombras dos habitantes da caverna na alegoria de Platão.
As preleções reunidas sob o título "Ser e verdade" remontam ao ano da reitoria de Martin Heidegger.
"A questão fundamental da filosofia", do semestre de verão de 1933, desenvolve a questão do ser num primeiro passo, confrontando-o com a imbricação de sintonia cristã e o pensamento lógico-matemático dos sistemas metafísicos do século XVIII (Wolff, Baumgarten). Este desenvolvimento alcança sua 'plenitude' na metafísica de Hegel como teo-lógica, na qual a lógica das essências puras compreende a verdade (o saber de si mesmo) da razão como espírito absoluto. A metafísica propriamente dita, enqunato lógica superior, aparece como o sistema da consciência absoluta de si mesmo de Deus.
"Da essência da verdade", do semestre de inverno de 1933/1934, repete a preleção do mesmo título do semestre de inverno de 1931/1932 de forma várias vezes alteradas. Essa preleção questiona o fundamneto primeiro e mais profundo da transformação histórica sofrida pela essência da verdade ao passar do desencobrimento (alétheia) para a correção (da sentença). Sem dúvida, em Platão, a ideia suprema, a ideia do bem, é aposta como fardo e jugo da luz ao ver e ao visível e, com isso, como potenciação do ser e do desencobrimento, mas enquanto o superior potenciador permanece, em sua essência, sem ser questionado em seu próprio ser. A falta de um questionamento sobre a essência do encobrimento do qual se poderá arrancar o desencoberto, leva, por fim à transofmração histórica da essência da verdade e não verdade como a história do homem.
Sem dúvida, ambas as preleções revelam uma proximidade com o jargão político do tempo; todavia, o abismo que separa a atitude do pensamento de Heidegger e a ideologia do nacional-socialismo é intransponível. Ambas as preleções poderiam ser proferidas, em sua afirmação fundamental de pura filosofia, também numa outra situação. À sintonia de Heidegger com o pathos da irrupção e revolução se contrapõe, de maneira inequívoca, a profunda advertência de que ambas se dão e realizam na base de uma visão distorcida do homem e do mundo, que corresponde ao reino das sombras dos habitantes da caverna na alegoria de Platão.
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