Ebook: Slave Life in Rio de Janeiro, 1808-1850
Author: Mary C. Karasch
- Genre: History
- Tags: Slavery & Emancipation, World, History, Hispanic American Studies, Specific Demographics, Social Sciences, Politics & Social Sciences, Minority Studies, Specific Demographics, Social Sciences, Politics & Social Sciences
- Year: 1987
- Publisher: Princeton University Press
- Language: English
- pdf
Rio de Janeiro in the first half of the nineteenth century had the largest population of urban slaves in the Americas—primary contributors to the atmosphere and vitality of the city. Although most urban historians have ignored these inhabitants of Rio, Mary Karasch’s generously illustrated study provides a comprehensive description and analysis of the city’s rich Afro-Cariocan culture, including its folklore, its songs, and accounts of its oral history.
Professor Karasch’s investigation of the origins of Rio’s slaves demonstrates the importance of the “Central Africaness” of the slave population to an understanding of its culture. Challenging the thesis of the comparative mildness of the Brazilian slave system, other chapters discuss the marketing of Africans in the Valongo, the principal slave market, and the causes of early slave mortality, including the single greatest killer, tuberculosis. Also examined in detail are adaptation and resistance to slavery, occupations and roles of slaves in an urban economy, and art, religion, and associational life.
Na primeira metade do século XIX, o Rio de Janeiro tinha a maior população escrava urbana das Américas; seus visitantes ficavam impressionados com a cor "negra" da cidade. Ao estudar a vida dos escravos durante esse período, este livro estabelece um marco na historiografia brasileira. Utilizando documentos inéditos e múltiplas fontes de informação, Mary C. Karasch desfez mitos e revelou em toda a sua amplitude o fardo da servidão, mesmo no ambiente "civilizado" da capital do Império brasileiro.
Opondo-se à idéia de que os africanos eram absorvidos passivamente pela cultura européia de seus senhores, a autora mostra como se criou uma rica cultura afro-carioca, viva até hoje. E, concentrando-se no Rio de Janeiro, revela um fato de conseqüências culturais decisivas: quase toda a população escrava da capital tinha origem africana diferente da que foi para a Bahia, até ali tomada como referência para o estudo da escravidão no Brasil.
A descrição minuciosa de quem eram, do que faziam, de como viviam e morriam os negros que moravam no Rio de Janeiro faz desta obra uma fonte insubstituível de conhecimento sobre o passado e um motivo permanente de espanto.
Professor Karasch’s investigation of the origins of Rio’s slaves demonstrates the importance of the “Central Africaness” of the slave population to an understanding of its culture. Challenging the thesis of the comparative mildness of the Brazilian slave system, other chapters discuss the marketing of Africans in the Valongo, the principal slave market, and the causes of early slave mortality, including the single greatest killer, tuberculosis. Also examined in detail are adaptation and resistance to slavery, occupations and roles of slaves in an urban economy, and art, religion, and associational life.
Na primeira metade do século XIX, o Rio de Janeiro tinha a maior população escrava urbana das Américas; seus visitantes ficavam impressionados com a cor "negra" da cidade. Ao estudar a vida dos escravos durante esse período, este livro estabelece um marco na historiografia brasileira. Utilizando documentos inéditos e múltiplas fontes de informação, Mary C. Karasch desfez mitos e revelou em toda a sua amplitude o fardo da servidão, mesmo no ambiente "civilizado" da capital do Império brasileiro.
Opondo-se à idéia de que os africanos eram absorvidos passivamente pela cultura européia de seus senhores, a autora mostra como se criou uma rica cultura afro-carioca, viva até hoje. E, concentrando-se no Rio de Janeiro, revela um fato de conseqüências culturais decisivas: quase toda a população escrava da capital tinha origem africana diferente da que foi para a Bahia, até ali tomada como referência para o estudo da escravidão no Brasil.
A descrição minuciosa de quem eram, do que faziam, de como viviam e morriam os negros que moravam no Rio de Janeiro faz desta obra uma fonte insubstituível de conhecimento sobre o passado e um motivo permanente de espanto.
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