Ebook: O Segundo Sexo: Fatos e Mitos
- Tags: Feminism, Nonfiction, Philosophy, Cultural, France, Classics, Womens, Gender, Gender Studies, European Literature, French Literature, Writing, Essays, Unfinished
- Series: O segundo sexo 1
- Year: 1970
- Publisher: Difusão Européia do Livro
- City: São Paulo
- Language: Portuguese
- azw3
Entendendo o 'eterno' feminino como um homólogo da 'alma negra', epítetos que representam o desejo da casta dominadora
de manter em "seu lugar", isto é, no lugar de vassalagem que escolheu para eles, mulher e negro, Simone de Beauvoir, despojada de qualquer preconceito, elaborou um dos mais lúcidos e interessantes estudos sobre a condição feminina. Para ela a opressão se expressa nos elogios s virtudes do 'bom negro', de alma inconsciente, infantil e alegre, do negro resignado, como na louvação da mulher 'realmente mulher', isto é, frívola, pueril, irresponsável, submetida ao homem.
Todavia, não esquece Simone de Beauvoir que a mulher é escrava de sua própria situação: não tem passado, não tem história, nem religião própria. Um negro fanático pode desejar uma humanidade
inteiramente negra, destruindo o resto com uma explosão atômica. Mas a mulher mesmo em sonho não pode exterminar os homens. O laço que a une a seus opressores não é comparável a nenhum outro. A divisão dos sexos é, com efeito, um dado biológico e não um momento da história humana.
Assim, luz da moral existencialista, da luta pela liberdade individual, Simone de Beauvoir, em 'O Segundo Sexo', agora em 4.a edição no Brasil, considera os meios de um ser humano se realizar dentro da condição feminina. Revela os caminhos que lhe são abertos, a independência, a superação das circunstâncias
que restringem a sua liberdade.
de manter em "seu lugar", isto é, no lugar de vassalagem que escolheu para eles, mulher e negro, Simone de Beauvoir, despojada de qualquer preconceito, elaborou um dos mais lúcidos e interessantes estudos sobre a condição feminina. Para ela a opressão se expressa nos elogios s virtudes do 'bom negro', de alma inconsciente, infantil e alegre, do negro resignado, como na louvação da mulher 'realmente mulher', isto é, frívola, pueril, irresponsável, submetida ao homem.
Todavia, não esquece Simone de Beauvoir que a mulher é escrava de sua própria situação: não tem passado, não tem história, nem religião própria. Um negro fanático pode desejar uma humanidade
inteiramente negra, destruindo o resto com uma explosão atômica. Mas a mulher mesmo em sonho não pode exterminar os homens. O laço que a une a seus opressores não é comparável a nenhum outro. A divisão dos sexos é, com efeito, um dado biológico e não um momento da história humana.
Assim, luz da moral existencialista, da luta pela liberdade individual, Simone de Beauvoir, em 'O Segundo Sexo', agora em 4.a edição no Brasil, considera os meios de um ser humano se realizar dentro da condição feminina. Revela os caminhos que lhe são abertos, a independência, a superação das circunstâncias
que restringem a sua liberdade.
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