Ebook: Cristianismo e Política: teoria bíblica e prática história
Author: Robinson Cavalcanti
- Year: 2002
- Publisher: Editora Ultimato
- Language: Portuguese
- pdf
Para o autor, não há nada mais cientificamente inexato e conceitualmente impossível do que a pretensão de ser apolítico. Ser político é algo inerente à condição do ser humano. Política significava, originalmente, o conhecimento, a participação, a defesa e a gestão dos negócios da polis. É impossível a existência sem autoridades, normas, sanções, mecanismos de participação, formas de decisão.
Ser apolítico é fazer uma opção para fora, uma opção pelo não ser, pela omissão. O apolitismo é uma elaboração de desculpa para o indesculpável, revestida, no caso do cristão, de uma embalagem espiritual, uma “espiritualização” do pecado. A ignorância, o medo, o preconceito, o egoísmo e a não-autenticidade são causas de tão danosa escolha.
Na história da batalha entre o reino de Deus e o reino da perdição, a tarefa do cristão é derrotar o demônio e empurrá-lo para fora desse domínio. É afirmar o senhorio de Jesus Cristo na história. A luta por um sistema mais justo ou por leis mais justas não pode ser travada às custas do esquecimento de que é necessária a graça de Deus para transformar o velho homem. E que qualquer mobilização ou ação política deve começar de joelhos.
Robinson Cavalcanti foi colunista da revista Ultimato durante 27 anos, até a sua morte, em fevereiro de 2011. Cientista político e bispo da Igreja Episcopal Anglicana do Recife, foi também diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Era membro do conselho consultivo da Aliança Bíblica Universitária (ABU) e do London Institute for Contemporary Christianity, além de membro-fundador da Fraternidade Teológica Latino-Americana. Integrou a Comissão de Lausanne para a evangelização mundial e a comissão teológica da Aliança Evangélica Mundial. É autor de, entre outros, A Igreja, o País e o Mundo e Cristianismo e Política.
Ser apolítico é fazer uma opção para fora, uma opção pelo não ser, pela omissão. O apolitismo é uma elaboração de desculpa para o indesculpável, revestida, no caso do cristão, de uma embalagem espiritual, uma “espiritualização” do pecado. A ignorância, o medo, o preconceito, o egoísmo e a não-autenticidade são causas de tão danosa escolha.
Na história da batalha entre o reino de Deus e o reino da perdição, a tarefa do cristão é derrotar o demônio e empurrá-lo para fora desse domínio. É afirmar o senhorio de Jesus Cristo na história. A luta por um sistema mais justo ou por leis mais justas não pode ser travada às custas do esquecimento de que é necessária a graça de Deus para transformar o velho homem. E que qualquer mobilização ou ação política deve começar de joelhos.
Robinson Cavalcanti foi colunista da revista Ultimato durante 27 anos, até a sua morte, em fevereiro de 2011. Cientista político e bispo da Igreja Episcopal Anglicana do Recife, foi também diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Era membro do conselho consultivo da Aliança Bíblica Universitária (ABU) e do London Institute for Contemporary Christianity, além de membro-fundador da Fraternidade Teológica Latino-Americana. Integrou a Comissão de Lausanne para a evangelização mundial e a comissão teológica da Aliança Evangélica Mundial. É autor de, entre outros, A Igreja, o País e o Mundo e Cristianismo e Política.
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