Ebook: Austeridade: a História de uma Ideia Perigosa
Author: Mark Blyth
- Genre: Economy
- Tags: #Economy, #Politics, #Neoliberalism, #Mark Blyth, #Austeridade
- Year: 2018
- Publisher: Autonomia Literária
- Edition: 1
- Language: Portuguese
- epub
No livro Austeridade – A História de Uma Ideia Perigosa, Mark Blyth oferece ao leitor uma sólida argumentação construída a partir de uma constatação tão óbvia quanto ausente das análises dos economistas convencionais. Blyth desvela as razões das políticas de austeridade que se seguiram à crise de 2008. "A Europa precisa ser austera porque os balanços financeiros dos Estados nacionais têm que funcionar como amortecedores de choques para o conjunto do sistema…Primeiro ocorreu a crise bancária, depois uma crise das dívidas soberanas. Mas isso é o efeito, não a causa".
Os bancos centrais e os Tesouros Nacionais mobilizaram seus balanços para socorrer os bancos quebrados, o que resultou na expansão dos déficits e dívidas dos Estados.
São saborosos os capítulos do livro que avaliam a história da Ideia Perigosa. No âmago dos enganos e desenganos, está o autoengano do ideário liberal. Nos momentos de crise, o liberalismo econômico aponta invariavelmente o dedo acusador para o Estado irracional e gastador.
Blyth inicia a investigação histórica da Ideia Perigosa com a análise cuidadosa dos escritos de Locke, David Hume e Adam Smith. Críticos do mercantilismo, os três ícones do pensamento liberal advogam a regra inviolável do orçamento equilibrado, independentemente das flutuações cíclicas da economia. Esse dogma associou-se às crenças do padrão-ouro para sacralizar o mercado auto- regulado e bloquear as ações estabilizadoras dos governos.
Depois da Grande Depressão, Keynes justificou teoricamente as políticas fiscais e monetárias destinadas a recuperar as economias prostradas. Mas, atenção: a austeridade, ademais de perigosa, é uma ideia persistente. Derrotada por Keynes, ela voltou vitoriosa nos braços dos corifeus do neoliberalismo, de Milton Friedman a Robert Lucas.
Os bancos centrais e os Tesouros Nacionais mobilizaram seus balanços para socorrer os bancos quebrados, o que resultou na expansão dos déficits e dívidas dos Estados.
São saborosos os capítulos do livro que avaliam a história da Ideia Perigosa. No âmago dos enganos e desenganos, está o autoengano do ideário liberal. Nos momentos de crise, o liberalismo econômico aponta invariavelmente o dedo acusador para o Estado irracional e gastador.
Blyth inicia a investigação histórica da Ideia Perigosa com a análise cuidadosa dos escritos de Locke, David Hume e Adam Smith. Críticos do mercantilismo, os três ícones do pensamento liberal advogam a regra inviolável do orçamento equilibrado, independentemente das flutuações cíclicas da economia. Esse dogma associou-se às crenças do padrão-ouro para sacralizar o mercado auto- regulado e bloquear as ações estabilizadoras dos governos.
Depois da Grande Depressão, Keynes justificou teoricamente as políticas fiscais e monetárias destinadas a recuperar as economias prostradas. Mas, atenção: a austeridade, ademais de perigosa, é uma ideia persistente. Derrotada por Keynes, ela voltou vitoriosa nos braços dos corifeus do neoliberalismo, de Milton Friedman a Robert Lucas.
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