Este romance é um clássico de José de Alencar. Divertindo e encantando com um enredo cheio de intrigas, amores e aventuras, o “patriarca da literatura brasileira” pinta, nele, um belo retrato da aristocrática Olinda, “a princesa daqueles mares”, e do Recife dos homens de negócios, às vésperas da Revolução Pernambucana de 1710 – a primeira tentativa de independência e do estabelecimento de uma república ocorrida no Brasil.
Publicado inicialmente através de folhetins, em jornais – que, no passado, faziam o papel das novelas da televisão de hoje –, A Guerra dos Mascates fez um sucesso estrondoso ao ser lançado, em 1871. Segundo o Visconde de Taunay, “juntavam-se os estudantes nas repúblicas e um deles lia para os demais, pois não teriam paciência de esperar cada um por sua vez”, e “pelas ruas se viam agrupamentos em torno dos fumegantes lampiões de iluminação pública, a ouvirem aquelas histórias”. E desde então vem sendo relançada, tornando-se uma leitura obrigatória para os brasileiros.
Expressões como “beldroegas”, “guantes”, “peúgas”, “epitalâmio”, “repimpa”, “aljofrada” etc., usadas pelo autor e populares há cento e tantos anos, tornaram-se, entretanto, muito estranhas nos dias de hoje. Os longos períodos floreados, típicos da época, também não são mais palatáveis, e por isso a Câmara Municipal de Olinda pediu ao escritor Paulo Santos de Oliveira para fazer uma adaptação da obra, dirigida aos leitores atuais e publicada em 2010, nas comemorações do tricentenário da Revolução de 1710 – que, aliás, passou a ser chamada de “Guerra dos Mascates”, após o surgimento deste romance
O revisor, então, atualizou o português de Alencar, além de suprimir alguns trechos e reescrever outros, sem, contudo, alterar o enredo original e preservando o sabor da prosa, o estilo e o ritmo originais da narrativa, que são deliciosos. Se fosse um filme, seria um remake. Se fosse comida, uma alternativa diet e adequada ao paladar contemporâneo. Tenha uma ótima leitura.
Publicado inicialmente através de folhetins, em jornais – que, no passado, faziam o papel das novelas da televisão de hoje –, A Guerra dos Mascates fez um sucesso estrondoso ao ser lançado, em 1871. Segundo o Visconde de Taunay, “juntavam-se os estudantes nas repúblicas e um deles lia para os demais, pois não teriam paciência de esperar cada um por sua vez”, e “pelas ruas se viam agrupamentos em torno dos fumegantes lampiões de iluminação pública, a ouvirem aquelas histórias”. E desde então vem sendo relançada, tornando-se uma leitura obrigatória para os brasileiros.
Expressões como “beldroegas”, “guantes”, “peúgas”, “epitalâmio”, “repimpa”, “aljofrada” etc., usadas pelo autor e populares há cento e tantos anos, tornaram-se, entretanto, muito estranhas nos dias de hoje. Os longos períodos floreados, típicos da época, também não são mais palatáveis, e por isso a Câmara Municipal de Olinda pediu ao escritor Paulo Santos de Oliveira para fazer uma adaptação da obra, dirigida aos leitores atuais e publicada em 2010, nas comemorações do tricentenário da Revolução de 1710 – que, aliás, passou a ser chamada de “Guerra dos Mascates”, após o surgimento deste romance
O revisor, então, atualizou o português de Alencar, além de suprimir alguns trechos e reescrever outros, sem, contudo, alterar o enredo original e preservando o sabor da prosa, o estilo e o ritmo originais da narrativa, que são deliciosos. Se fosse um filme, seria um remake. Se fosse comida, uma alternativa diet e adequada ao paladar contemporâneo. Tenha uma ótima leitura.
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