Ebook: Manifesto do nada na Terra do Nunca
Author: Lobão
- Genre: Art // Music
- Tags: 1. Lobão 1957-. 2. Músicos de rock - Brasil - Biografia. 3. Música popular - Brasil.
- Year: 2013
- Publisher: Nova Fronteira
- City: Rio de Janeiro/RJ
- Edition: 1ª
- Language: Portuguese
- epub
Leia, antes de bater.
É certo que muita gente vai criticar este livro só de orelhada, a partir de frases tiradas do contexto e de uma visão este-reotipada de seu autor. Metralhadora giratória, reacionário, falastrão, do contra, os rótulos escorregam sem colar nessa alma indócil que se dá ao direito de questionar tudo e todos neste Manifesto sobre uma grande Terra do Nunca chamada Brasil.
Com a inteligência e ironia desconcertantes que são bem conhecidas de seus leitores, Lobão mostra que suas ideias são muito mais coerentes e profundas do que seus detratores temem reconhecer. Foram meses se debruçando sobre uma bibliografia eclética, que se recusa a seguir o caminho daqueles que só leem por uma cartilha. E outros tantos anos se aventurando por um Brasil profundo que os intelectuais de gabinete desconhecem, narrados com uma sagacidade e humor que aproximam algumas das páginas deste Manifesto estético e político do melhor jornalismo gonzo já publicado no país. Tudo isso para desmascarar os vícios da formação cultural brasileira com argumentos que não podem ser reduzidos a uma análise simplista, desatenta ou preconceituosa.
Se, em seu primeiro livro, Lobão falou de sua vida, agora mergulha seu pensamento sem amarras em águas profundas. Para ele, não há ideias nem mitos intocáveis. Sobra para todo mundo. As vítimas? Uma inteligência burra, uma aristocracia estatizada, uma comissão da inverdade, uma MPB de proveta e muitas ideias pré-fabricadas.
“Pra ser bom, é preciso ser cruel”, avisa Lobão já no prólogo, um surpreendente poema-manifesto. Mas jamais inconsequente. Uma das características mais marcantes do livro é tratar todo e qualquer adversário com gentileza e generosidade. Como no genial diálogo que o autor trava com o Manifesto antropófago, de Oswald de Andrade.
“Não li e não gostei” é muito fácil de dizer. Difícil mesmo é responder aos argumentos de quem se recusa a pensar como a manada e abre o peito para um duelo. “É subestimando o inimigo que se perdem as guerras”, provoca Lobão.
Vai encarar? O grande desafio é continuar dizendo um mero “não gostei” depois de ter chegado ao fim deste livro.
É certo que muita gente vai criticar este livro só de orelhada, a partir de frases tiradas do contexto e de uma visão este-reotipada de seu autor. Metralhadora giratória, reacionário, falastrão, do contra, os rótulos escorregam sem colar nessa alma indócil que se dá ao direito de questionar tudo e todos neste Manifesto sobre uma grande Terra do Nunca chamada Brasil.
Com a inteligência e ironia desconcertantes que são bem conhecidas de seus leitores, Lobão mostra que suas ideias são muito mais coerentes e profundas do que seus detratores temem reconhecer. Foram meses se debruçando sobre uma bibliografia eclética, que se recusa a seguir o caminho daqueles que só leem por uma cartilha. E outros tantos anos se aventurando por um Brasil profundo que os intelectuais de gabinete desconhecem, narrados com uma sagacidade e humor que aproximam algumas das páginas deste Manifesto estético e político do melhor jornalismo gonzo já publicado no país. Tudo isso para desmascarar os vícios da formação cultural brasileira com argumentos que não podem ser reduzidos a uma análise simplista, desatenta ou preconceituosa.
Se, em seu primeiro livro, Lobão falou de sua vida, agora mergulha seu pensamento sem amarras em águas profundas. Para ele, não há ideias nem mitos intocáveis. Sobra para todo mundo. As vítimas? Uma inteligência burra, uma aristocracia estatizada, uma comissão da inverdade, uma MPB de proveta e muitas ideias pré-fabricadas.
“Pra ser bom, é preciso ser cruel”, avisa Lobão já no prólogo, um surpreendente poema-manifesto. Mas jamais inconsequente. Uma das características mais marcantes do livro é tratar todo e qualquer adversário com gentileza e generosidade. Como no genial diálogo que o autor trava com o Manifesto antropófago, de Oswald de Andrade.
“Não li e não gostei” é muito fácil de dizer. Difícil mesmo é responder aos argumentos de quem se recusa a pensar como a manada e abre o peito para um duelo. “É subestimando o inimigo que se perdem as guerras”, provoca Lobão.
Vai encarar? O grande desafio é continuar dizendo um mero “não gostei” depois de ter chegado ao fim deste livro.
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